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Sífilis Congênita

Pode até parecer estranho, mas a sífilis – uma doença que parecia extinta desde a descoberta da Penicilina- voltou a dar o ar da graça nessa última década. Para vocês terem uma idéia de como essa doença é antiga, os primeiros relatos aqui no Brasil datam do século VXII, mas na Europa ela já era conhecida bem antes disso…

A sífilis é uma doença séria, grave, causada pelo Treponema Pallidum – uma bactéria transmitida de pessoa para pessoa através do contato direto com a ferida que ela provoca. A principal forma de transmissão  é através da relação sexual – vaginal, anal ou oral – feita sem  camisinha. Mas também é possível pegar sífilis beijando na boca de alguém que tenha uma ferida lá, através do contato direto com o sangue de alguém com a doença ou – na minha opinião – através da forma mais cruel de todas – a que passa da mãe para o bebê – porque nessa, não há como o bebê se defender. Importante: ao contrário do que muitos podem pensar, não é possível pegar sífilis através do contato com assentos, vaso sanitário, água de piscina, banheira, toalhas, roupa ou talhares.

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Os sintomas  variam de acordo com o estágio da doença, começando com uma pequena ferida indolor na vagina, na região anal ou na boca que pode desaparecer sozinha até atacar seriamente a pele, os ossos, o coração, o sistema nervoso e acabar na morte da pessoa contaminada. Mas o problema é que até chegar à fase mais avançada, a doença pode passar totalmente desapercebida e a pessoa só descobre quando faz o exame de sangue – o VDRL – e aí já pode ser tarde demais.

Isso sem falar nas portas que se abrem para a entrada de outras doenças sexualmente transmissíveis. Vocês sabiam que quem tem sífilis, tem 3 a 9 vezes mais chances de se contaminar com o HIV (o vírus da AIDS) durante a relação sexual? É a mais pura verdade!

Para vocês terem uma ideia do tamanho do problema, estima-se que 1,6% das mulheres brasileiras têm a doença no momento do parto e a cada ano, cerca de 50 mil gestantes são contaminadas com a sífilis. E isso é ainda mais grave quando estamos diante de uma mulher grávida que tem sífilis e não sabe. O motivo é simples: essa bactéria terrível é capaz de atravessar a placenta ou durante o contato com o sangue da mãe no parto e afetar o bebê. Ao nascer, a criança pode apresentar problemas sérios de saúde como: pneumonia, feridas no corpo, problemas ósseos, surdez e retardamento. Existem ainda casos em que a criança nasce aparentemente normal e a doença só se manifesta mais tarde, após o segundo ano de vida. É a chamada sífilis congênita.

A situação é muito séria e merece a atenção de todos. Bem, mas se existe uma boa notícia no meio de tudo isso é que apesar de grave, a sífilis é uma doença que tem CURA quando descoberta e tratada na fase inicial e isso também vale para as grávidas, que diminuem a chance de passar a doença para os seus filhos. Medidas como a realização de um simples exame de sangue – o VDRL – em mulheres que tem intenção de engravidar ou durante o pré natal, além do tratamento imediato dos casos diagnosticados nas mulheres e em seus parceiros são capaz de salvar não só uma vida, mas também muitas que ainda virão.

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7 respostas para “Sífilis Congênita”

  1. Oi, Neli
    Se você nunca fez um tratamento para sífilis antes, o ideal é voltar ao médico e pedir para repetir o exame para comparação. Você pode ter se contaminado através de uma relação sexual ou então estar com o exame falso positivo, mas isso só mesmo o médico para avaliar, ok?

  2. Olá Dra! Fiz um exame de rotina e o resultado para sifilis deu positivo 1/2. O que significa ? estou preocupadissima…

  3. Juçara,
    Se o seu filho é adulto, é importante refazer o exame de VDRL em 1 mês após o tratamento para ver se ele foi eficaz. Converse com seu filho para que faça esse acompanhamento bem direitinho. A sífilis é uma doença séria e que pode matar se não tratada corretamente e em tempo, ok?

  4. Dra, meu filho fez o VDRL e deu positivo 1/64, fez uma única dose de bezentacil de 2.400, sendo 1.200 em cada uma das nadegas. Qual o prazo para repetir esse exame? Obrigada!

  5. Q horror!!!A minha opinião é q o Ministério da Saúde deveria divulgar e falar mais sobre essa doença grave e silenciosa. Sugiro a quem ler este artigo compartilhar com seus contatos. A coisa é muito séria!

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