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Basta de violência contra a mulher!

“Sabe, doutora? Às vezes ele é grosso comigo, mas só quando alguma coisa sai diferente do que ele queira… e aí ele explode e diz que eu não presto pra nada, que não sei fazer nada certo, que sou burra, monte de bosta… e dessa vez foi só por que quando ele chegou em casa, a comida não estava pronta…”

Este é um pequeno trecho do relato de uma mulher que atendi recentemente no consultório, casada com o mesmo marido há 20 anos e sofrendo este e outros tipos de agressão, sem se dar conta de que estava vivendo uma situação de violência doméstica. Para ela, apesar do “gênio ruim”, na maior parte do tempo ele era carinhoso com ela e com os filhos, só tinha estes ataques de vez em quando…

Pois, é… não sei se vocês sabem, mas esta situação é bem mais comum do que se imagina. Para se ter uma idéia da dimensão da violência contra a mulher no mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, pelo menos uma em cada três mulheres já foi vítima de algum tipo de violência, em algum momento de suas vidas. De todas as formas de violência contra a mulher, a mais comum é a doméstica. Ela é definida como “a ocorrência de violência física, psicológica e/ou sexual praticada por parceiro/a íntimo/a ou outra pessoa que mantém relação de afinidade com a pessoa agredida”. O termo “doméstica” se refere ao tipo de relacionamento entre as pessoas envolvidas, e não ao local onde ela ocorre.

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Como é possível reconhecer se você está sendo ou não vítima deste tipo de violência? A relação violenta tem algumas características bem marcantes. A primeira delas é possuir um caráter recorrente, ou seja, volta e meia ela acontece novamente. Os motivos podem variar, mas as atitudes são semelhantes: o agressor fica irritado, os atritos e as discussões são constantes e de intensidade crescente, até que acontece o episódio agudo de violência, seja ela psicológica (xingamentos, palavras que depreciam, chantagem e outros tipos de agressões verbais), física (empurrões, socos, pontapés, entre outros) ou até mesmo a sexual (onde a mais comum é o estupro). Depois desta explosão, o agressor se acalma e é aí que muitos se arrependem e prometem que isto nunca mais voltará a acontecer.

Mas o que fazer nessas horas? Ao contrário do que muitos podem pensar, a maior parte das mulheres que vive em situação de violência não é vítima passiva e desenvolve estratégias para tentar garantir a sua segurança e dos seus filhos, como por exemplo: identificar um ou mais vizinhos ou amigos a quem possa pedir ajuda caso escutem brigas em casa e combinar códigos que indiquem uma situação de emergência; ficar fora de cômodos que tenham armas ou objetos cortantes, como na cozinha; evitar fugir sem os filhos que podem ser usados como chantagem pelo agressor; ter uma bolsa pronta com chaves, documentos, algumas roupas e deixar na casa de um parente ou amigo e decidir para onde ir caso seja necessário sair de casa.

Você deve estar se perguntando: se existem mulheres que vivem assim, por que então não saem logo desta relação? Na verdade, este processo nem sempre é fácil e algumas mulheres podem levar muito, mas muito tempo mesmo até conseguir. Infelizmente, abandonar uma relação violenta nem sempre significa encontrar segurança. Muitas mulheres têm medo de que o rompimento da relação possa ter conseqüências ainda piores, incluindo o homicídio; outras têm uma dependência econômica e emocional tão grande que não conseguem se libertar. Estes e outros fatores aliados à esperança de que o agressor aprenda a se controlar e a valorização dos aspectos bons do relacionamento (“quando ele está calmo, é muito carinhoso e dedicado à família”) podem dificultar a procura por ajuda.

Mas é somente através da denúncia que será possível punir os agressores e acabar de vez com a violência contra a mulher. Ninguém tem o direito de maltratar quem quer que seja. Aquele tempo em que “em-briga-de-marido-e-mulher-não-se-mete-a-colher” já passou. É nosso dever como cidadão “meter a colher” e ajudar quem precisa.

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