Motivo de campanha do Ministério da Saúde tamanha a sua importância, a vacinação contra a rubéola é o assunto da moda: O que é a rubéola e o que ela causa na pessoa? Quem deve realmente se vacinar? Se a mulher tomar a vacina da rubéola sem saber que está grávida, isso traz problemas para o futuro bebê?
Essas e outras perguntas têm sido muito comuns durante a campanha, afinal a preocupação do Governo é grande e não é à toa: apesar de ser uma doença geralmente de evolução benigna, ela pode significar um grande risco para a mulher que está grávida e que se contamina com ela, principalmente nos primeiros três meses da gestação. O vírus é capaz de atravessar a placenta e afetar gravemente o embrião, causando aborto, cegueira, surdez, catarata, glaucoma, má formação no coração, entre outras que podem até mesmo matar o futuro bebê. É a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, foram registrados mais de 8.564 casos da doença, sendo 161 deles em mulheres grávidas com 17 casos da SRC.
Pois é minha gente… é preciso ter muito cuidado e atenção com esse vírus, que se transmite facilmente através de pequeníssimas gotas da secreção respiratória (tosse, espirro, saliva) da pessoa (homem ou mulher, independente da idade) que está contaminada, mesmo que não apresente nenhum sintoma aparente da doença. Não é preciso ter febre, gânglios palpáveis pelo corpo, nem aquelas manchinhas vermelhas “tipo urticária” que começam na cabeça e no pescoço e que depois se espalham pelo corpo para ser um transmissor!
Para acabar de vez com esse grave problema de saúde pública o Governo está investindo pesado nessa importante e necessária campanha de vacinação. O objetivo é vacinar, até o próximo dia 12 de setembro, cerca de 70 milhões de homens e mulheres com idade entre 12 a 39 anos, mesmo que tenham sido vacinadas anteriormente ou que já tiveram a doença, desde que não tenham contra-indicações (grávidas, pessoas já que tiveram reação alérgica a vacina ou que tenham doenças que provoquem uma queda acentuada na imunidade).
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Falando nisso, o que pode acontecer com uma mulher grávida que toma a vacina sem saber que está grávida? E aquela que engravida logo depois que tomou a vacina? A boa notícia é a de que não há nenhuma evidência médica mostrando que a vacina seja capaz de provocar má formação no futuro bebê. Isso por que ela é feita com o vírus vivo atenuado, ou seja, muito, mas muito mais fraco do que o vírus “ao natural”. Por isso, ela é incapaz de provocar a doença que se pretende prevenir. Claro que gravidez não é época de se vacinar contra rubéola, mas se isso acontecer acidentalmente não há motivos para alarde, mas é importante avisar ao obstetra. Agora, para evitar maiores preocupações, todas as mulheres vacinadas em idade reprodutiva devem ser proteger da gravidez por pelo menos 30 dias após a vacinação.
Portanto, não perca tempo. Se você ainda não foi, compareça logo ao posto de saúde mais próximo e tome a vacina! Faça a sua parte para deixar o nosso Brasil livre da rubéola!
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