A bexiga hiperativa é um problema comum, apesar de pouco conhecido. Estima-se que aproximadamente 15% das mulheres sofram com o problema e esse número tende a aumentar conforme a idade.
Quando não é devidamente identificada e tratada pode trazer um grande transtorno, afetando e comprometendo a qualidade de vida!
Como saber se tenho a bexiga hiperativa?
Se você apresenta:
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uma súbita vontade de urinar de difícil controle;
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perda involuntária de urina;
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aumento da frequência urinaria em mais de 8x ao dia;
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acorda mais de 4x a noite para urinar;
Ao contrário do que muita gente pensa, a dor não é um sintoma comum na bexiga hiperativa, o que pode ajudar a diferenciar das infecções urinárias.
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Mas o que é isso afinal?
A bexiga hiperativa é uma desordem neuromuscular que leva a um mau funcionamento do músculo que reveste a bexiga – o chamado músculo detrusor. Ele não consegue relaxar adequadamente para que ela fique cheia, aumentando a pressão interna mesmo com pequenos volumes, fazendo com que a pessoa sinta vontade de ir mais vezes ao banheiro do que o habitual.
E não é só isso: ele também pode se contrair de forma aleatória e involuntária, desencadeando aquela vontade intensa e súbita de urinar, mesmo com pequenos volumes.
Alias, a urgência urinária é o principal sintoma da bexiga hiperativa. Quando bate aquela vontade louca de urinar, a pessoa tem que sair correndo procurando um banheiro, senão corre o risco de perder xixi pelo caminho, o que muitas vezes acontece!
Ou seja, a urgência urinária pode ser uma causa importante incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina.
Aí você já pode imaginar o calvário que se torna a vida da criatura! Sair de casa passa a ser uma tortura, principalmente se pensar que pode não ter um banheiro por perto!
Isso sem falar na qualidade do sono, que também acaba prejudicada. Como o intervalo entre as micções diminui e as idas ao banheiro aumentam em mais de 8x ao dia, imagina como fica à noite? Um pesadelo!
Acho que nem isso dá pra ter de tanto que a pessoa acorda para fazer xixi! Fica difícil até para sonhar!
Brincadeiras a parte, o negócio é sério. Pesquisas mostram uma forte associação entre a bexiga hiperativa e doenças como ansiedade e depressão, apesar de não se poder afirmar quem aparece primeiro.
Então quais são as causas do problema?
Na grande maioria das vezes, a bexiga hiperativa não tem causa aparente, mas algumas condições devem ser pesquisadas quando o problema aparece:
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diabetes;
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doenças neurológicas como o mal de Parkinson, Alzheimer e Esclerose Múltipla;
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lesões e traumas na medula espinhal;
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anormalidades na bexiga como: tumores e/ou cálculos;
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ansiedade/ depressão;
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infecção urinária – cistite;
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consumo excessivo de cafeína e álcool;
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obesidade;
Quais os fatores de risco?
A idade avançada é o principal deles, tanto em homens quanto mulheres. Nas mulheres em especial, a menopausa é um período crítico. O estrogênio tem um papel importante na boa função da musculatura da bexiga e uretra e a sua diminuição pode desencadear um quadro de bexiga hiperativa.
Não é raro encontrar mulheres nessa fase com queixas de urge incontinência. É uma situação que exige muita atenção e cuidado por parte do médico, principalmente o Ginecologista!
Como é feito o diagnóstico?
Uma investigação detalhada das queixas e da história da mulher, aliada a um exame físico detalhado é capaz de identificar o quadro de bexiga hiperativa em sua grande maioria.
Exames mais específicos como a Urodinâmica também poderão ser solicitados nos casos mais complexos e se ainda houver dúvida.
E o tratamento?
Como na maioria das vezes não existe uma causa aparente, o tratamento é direcionado pela severidade dos sintomas e como eles afetam a qualidade de vida.
Medidas gerais básicas:
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Diminuir ou eliminar o cigarro, álcool, café, chocolate, refrigerantes e outras substâncias que estimulam a contração da musculatura da bexiga;
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Não restringir a ingestão de água, pois isso pode prejudicar o funcionamento dos rins;
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Manter o peso corporal adequado;
Os exercícios para fortalecimento da musculatura pélvica e da uretra e o treinamento da bexiga (reeducação vesical) são considerados de primeira linha no tratamento da bexiga hiperativa.
As medidas gerais e os exercícios resolve quase todos os casos, mas ainda existem medicamentos específicos e até mesmo cirurgia. Nesses casos é fundamental a avaliação e prescrição médica!
Viram só? O problema existe, mas tem solução! Se você se identificou com o que leu, está mais na hora de procurar ajuda e parar de sofrer! Fica a dica!
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