Frequentemente ouvimos pessoas e também alguns médicos falando que as mulheres não devem fazer a mamografia, pois é um exame inútil, que pode provocar câncer, fazer mal à saúde ou ainda porque “quem procura acha”.
Apesar da mamografia não ser um exame perfeito (tem sim, suas limitações e eu também falarei sobre isso) esses outros argumentos são no mínimo irresponsáveis, principalmente quando vem da parte de médicos que deveriam ter algum conhecimento em Oncologia.
Mas o que é verdade e o que é mito quando o assunto é a Mamografia?
Vamos as respostas!
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FAZER MAMOGRAFIA AUMENTA O RISCO DE CÂNCER?
O risco de desenvolver um câncer de qualquer tipo induzido pela radiação da mamografia é extremamente baixo, até porque só se faz mamografia habitualmente uma vez ao ano e a dentro de uma determinada faixa etária.
Esse papo começou quando foram veiculadas notícias relacionando a mamografia ao câncer de tireoide.
E a real é que até agora não existe nenhum estudo sério que mostre que os riscos de fazer mamografia são de fato maiores do que os benefícios na faixa etária em que o exame é recomendado.
Essas informações que têm sido veiculas nas mídias sociais, dizendo que a mamografia dá câncer tem deixado muita mulher morrendo de medo de fazer um exame tão importante e que pode salvar vidas!
Gente, as Sociedades Médicas no mundo inteiro são unânimes em afirmar que a mamografia é o exame mais importante para o rastreio e detecção precoce do câncer de mama, não tem outro não!
Dependendo do país, a mulher deve fazer uma mamografia a partir dou 40 ou 50 anos e com periodicidade anual ou bianual.
Aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam às mulheres que não façam parte do grupo de alto risco que comecem a fazer seus exames anualmente a partir dos 40 até os 75 anos de idade.
Podem ter certeza que seu o benefício será muito superior ao risco de desenvolver um câncer radiação-induzido!
DÓI MUITO PRA FAZER?
Essa é uma outra questão bem comum e que também assusta. O medo de sentir dor na hora do exame!
Acho que esse momento realmente não será o mais prazeroso do seu dia, mas como a sensibilidade à dor varia de pessoa-a-pessoa, não dá para generalizar!
O momento de “apertar o seio” costuma ser o mais desconfortável, mas para isso eu tenho uma dica que pode te ajudar!
Evite fazer o exame no período pré-menstrual, pois é nessa fase que a mama costuma estar mais sensível e dolorida e aí o desconforto poderá ser maior do que em outra época do seu mês!
Para quem entrou na menopausa e não menstrua mais, a fase do mês não mais tanta importância. Aí entrará a sua sensibilidade individual e a “mão” do profissional que realizará o seu exame, se será mais leve ou pesada. Quem já passou por isso sabe bem do que estou falando!
Ah! E quem tem prótese mamária também pode e deve fazer a mamografia. O risco do silicone romper, vazar ou de deslocar por conta do exame é muito pequeno.
A diferença é que muitas vezes será necessário um maior número de radiografias e um “aperta peito” em posições especiais além do que é feito habitualmente.
NÃO TENHO HISTÓRIA NA FAMÍLIA, PRECISO FAZER MESMO ASSIM?
Sim, precisa!
É verdade que as mulheres que tem parentes de primeiro grau com câncer de mama – mãe, irmã ou filhas – terão 5 a 10% de chance a mais de desenvolver a doença quando comparadas as que não tem, mas isso não significa que quem não tiver esse histórico estará liberada do exame!
As que são consideradas de alto risco, devem ter um planejamento diferenciado. Muitas terão que começar o seu rastreio mais cedo do que a população geral, mas isso vai depender da avaliação médica.
Uma coisa é certa: a mamografia é para todas nós!
Não esqueça que para começar a história na sua família basta aparecer o primeiro caso, então o melhor que você poderá fazer é se cuidar!
SERÁ QUE NÃO POSSO FAZER SÓ A ULTRA DA MAMA?
Não. A ultrassonografia da mama e a mamografia são exames diferentes e complementares. Um não substitui e nem exclui o outro.
Só a mamografia é capaz de ver as chamadas microcalcificações que dependendo do tipo, podem ser o estágio mais inicial de um câncer de mama, o primeiro de todos, antes mesmo da formação do nódulo.
Quando a ultra identifica a doença, ela já está lá em forma de nódulo ou caroço, mesmo que seja bem pequenino, mas está.
E é exatamente por isso que a mamografia é um exame tão importante: quando se detecta o câncer de mama na sua fase mais precoce – nessa forma microcalcificação suspeita – que não é visível na ultra e nem muito menos palpável seja no exame clínico ou no auto exame – as chances de cura são imensas, podendo chegar a praticamente 100%!
Mas atenção: nem todas as microcalcificações serão um câncer, tem algumas benignas também, mas essa interpretação só o seu médico conseguirá fazer!
Nas mulheres com as mamas densas, ou seja, com grande quantidade de tecido mamário, a visão da mamografia é mais limitada. Nesse caso, o ideal é fazer sempre a dupla – ultrassonografia + mamografia, pois um complementa o outro!
Apesar das suas limitações, a mamografia continua sendo o exame mais importante para a detecção precoce do câncer de mama. Quando mais cedo se descobrir a doença, maiores as chances de cura! É um exame que pode salvar vidas, inclusive a sua!
É importante explicar que detecção precoce é diferente de prevenção. Diferente do exame de Papanicolaou que consegue prevenir o câncer de colo de útero, a mamografia não é para prevenir o aparecimento de um câncer de mama. Para prevenção são recomendadas outras medidas que eu já falei por aqui em outro artigo que você pode ler depois que terminar esse aqui!
Para se ter uma ideia da importância da mamografia, a chance de morrer por câncer de mama pode diminuir em até 40% nas mulheres que fazem o exame regularmente!
Então, se você aí tem entre 35 -40 anos está na hora de fazer o seu primeiro exame que servirá de base de comparação para todos os demais que você fará a partir dos 40! Cuide-se!
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