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Quais são os Tipos de Cólica Menstrual?

A sensação da cólica menstrual é bem conhecida pela maioria das mulheres. Fraca, média, forte, incapacitante ou “bizarra”, todo mês ela está lá, apontando para o início de um novo ciclo menstrual.

Por que será que tem mulher que sente cólica desde mocinha e outras que não sentem nada? E porque tem mulher que nunca sentiu cólica menstrual na vida e de repente ela aparece assim, do nada?

Será que isso acontece por culpa da “idade”, do nosso envelhecimento ou pode ser sinal de algo mais grave e que nada tem a ver com a faixa etária?

Essas são dúvidas tão comuns no meu dia a dia de trabalho e das minhas seguidoras nas redes sociais, que resolvi compartilhar com vocês em texto e vídeo! Não deixa de ver!

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Vamos começar a entender tudo isso?

Em primeiro lugar, o que é cólica menstrual?

A cólica menstrual é uma dor da região do baixo ventre, também conhecida como “pé da barriga”, de caráter cíclico, ou seja, acontece todos os meses e que acompanha o sangramento menstrual. Pode vir como um sinal avisando que o período vai começar ou então aparecer junto com ele.

O nome técnico dessa dor que acompanha o período menstrual é dismenorreia e ela pode ser de dois tipos: a dismenorreia primária e a secundária.

A dor do tipo primária é disparada a mais comum, presente em mais de 80% das vezes, aparecendo de 1 a 2 anos depois da primeira menstruação, quando os ciclos menstruais ficam mais regulares e a adolescente passa a ovular mensalmente.

Ou seja, acompanha a mulher desde que ela começa a se entender como gente.

Mas porque ela aparece tão cedo na nossa vida?

Porque ela é causada pela produção excessiva de prostaglandinas – uma substância produzida pelo endométrio (camada mais interna do útero) quando ele é estimulado pela progesterona, que é o hormônio que predomina na fase pré-menstrual, logo depois da ovulação.

É por isso que só quem menstrua de forma natural, mensal e regular tem esse tipo de cólica. É preciso produzir progesterona em quantidade. Haja progesterona para tanta prostaglandina!

O excesso dessa danada faz com que o útero se contraia ainda mais para expulsar o sangue menstrual, provocando uma dor de intensidade variável.

Essa prostaglandina que sobra também pode afetar outros órgãos além do útero. Por isso esse tipo de dor também vem acompanhado de dor de cabeça, nas costas, nas pernas, com diarreia, enjoo e vômitos.

Dependendo da sensibilidade que a mulher tiver a dor, a cólica pode ser:

  • leve;

  • moderada;

  • intensa;

  • ou incapacitante, do tipo “bizarra” como eu costumo dizer.

Aqui cabe chamar a atenção para aquelas mulheres que desde muito jovens sentem essa dor “bizarra”, do tipo incapacitante.  Nem a escola a garota consegue ir, tem que ficar em casa com bolsa de água quente na barriga e tomando um monte de remédios para dor.

Nesse tipo de situação, não dá para achar que tudo isso é normal, que é assim mesmo, que depois que ela tiver filho isso vai passar ou coisas do gênero.

É muito importante procurar o Ginecologista para falar sobre o que está sentindo e ver se é necessário fazer exames para pesquisar doenças como a endometriose, que apesar de rara nessa idade, não é impossível acontecer.

Falando nela, na endometriose, essa é uma das causas mais comuns para o segundo tipo de dor que vou falar aqui: a dor menstrual ou dismenorreia secundária (mais para os íntimos! 😊)

Ela é chamada de dor secundária quando não existia antes – aquela mulher que nunca sentiu cólica menstrual na vida e de repente passa a ter, de uma hora para outra – ou então nos casos em que a mulher tinha uma dor leve ou moderada e que piora progressivamente a cada mês, fazendo com que tome cada vez mais remédios.

A mulher acha que está ficando resistente as medicações, SQN!

É a dor que está aumentando mesmo!!

Não dá para dizer que essa situação é normal, que seu padrão de dor menstrual mudou com o tempo, sem antes ir ao Ginecologista e afastar doenças como a endometriose, adenomiose, miomas e pólipos uterinos, que são causas importantes e comuns de dismenorreia secundária.

E o mais importante: independente do tipo de dor, se é primaria ou secundária, existem vários tratamentos capazes de deixar você livre desse tormento. Qualidade de vida é tudo, gente!!

Por isso é que eu digo e não canso de repetir: notou algo de diferente no seu corpo? Corre pro/a Ginecologista! Ele/a será seu melhor amigo/a nessa!

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