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Agora vamos ao nosso tema! Eu não sei quantas de você ouviram falar na adenomiose, mas aposto que muitas conhecem a sua prima, a endometriose!
Não faz muito tempo que eu fiz um texto + vídeo só sobre ela, vale a pena conferir depois que terminar esse aqui.
Apesar desse certo grau de parentesco, são doenças diferentes.
A endometriose é uma doença inflamatória que se caracteriza pela presença tecido de endométrio – camada mais interna do útero que descama todos os meses em forma de menstruação – fora dele.
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Isso acontece porque uma parte desse sangue menstrual também reflui pela trompa, caindo dentro da nossa cavidade pélvica e também sobre a superfície do próprio útero, trompa e ovários.
Mas não é só por isso não.
Esse fenômeno da menstruação retrógrada (como é chamada) acontece com todas as mulheres, mas em quem não tem a pré-disposição para desenvolver a doença, as nossas células de defesa conseguem limpar a área, reabsorvendo esse sangue que não está no seu local de origem.
Isso acontece todo mês e a vida segue.
Só que nas mulheres que tem essa pré-disposição – e acredita-se que tenha um componente genético e hereditário – os “faxineiros” internos responsáveis por essa limpeza não conseguem dar conta do recado e aí formam-se verdadeiras ilhas de endométrio onde ele não deveria estar.
Isso causa uma baita reação inflamatória que pode trazer causar inúmeros problemas à saúde da mulher.
Agora, voltemos ao nosso assunto principal: a outra prima – a adenomiose.
Na adenomiose, esse endométrio não sai para fora do útero mas se infiltra dentro dele, criando verdadeiras raízes, ilhas de endométrio na camada muscular mais profunda do útero – o miométrio.
Esses focos localizados também podem gerar nódulos, chamados adenomiomas.
E como esse tecido também não deveria estar lá – esse não é o seu lugar de origem – todo o órgão sente e reclama, pois desorganiza toda a sua estrutura.
Os sintomas podem até ser parecidos entre as primas, mas na adenomiose são comuns:
-
sangramento menstrual aumentado, tanto em número de dias quanto no volume que aumenta de repente;
-
cólica menstrual mais forte ou então recente, daquelas que você nunca teve na vida;
-
dor pélvica intensa que pode começar muito antes da menstruação descer;
-
dor na relação sexual, a do tipo profunda principalmente no pré-menstrual quando o útero está mais inchado e sensível;
-
e até infertilidade, segundo mostram alguns estudos;
Enquanto a endometriose é mais comum nas mulheres entre 30-40 anos, a adenomiose costuma pegar a gente um pouco mais velha, na casa do 40- 50 anos.
Só que nada impede que a mulher desenvolva das 2 situações! Aí você pode imaginar como fica, não é?
E como saber se você pode ter adenomiose?
Bom, em primeiro lugar é importante ficar atenta a todos os sinais que seu corpo emite. Sim, porque o nosso corpo fala!
Se perceber quaisquer sintomas desses que citei ainda há pouco, marque sua consulta o quanto antes pois o seu Ginecologista precisará saber disso!
A ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve são os melhores exames para detectar o problema, além de poder fazer a diferença entre outras situações que dão sintomas semelhantes como: miomas e pólipos uterinos e a prima endometriose.
Agora eu vou te dar 2 notícias, uma boa e outra ruim, mas vou começar pela boa:
A adenomiose é uma doença benigna, que não aumenta risco de câncer e é assintomática em 40% das vezes, ou seja, a mulher tem a doença mas não sente absolutamente nada e nem sabe que tem.
Então, nas situações em que a doença é descoberta por acaso não há muito o que fazer, apenas acompanhar e ficar de olho em alguma mudança, como o aparecimento de sintomas.
A ruim é que o tratamento disso nem sempre é fácil… Ôoo doença chatinha de tratar!
Dependendo da sua extensão, o tratamento clínico feito com hormônios e medicamentos para dor não funcionam bem e aí só restarão procedimentos mais invasivos como a embolização e a cirurgia.
Mas no final, o que realmente importa é devolver a qualidade de vida a essa mulher. Até porque viver assim, ninguém merece!
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