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Quais os mitos e as verdades sobre o DIU?

Quem nunca teve filho pode usar DIU?

É comum ele sair do lugar?

Será que O DIU é tão eficaz quanto a pílula?

Dói muito para colocar?

Quais os mitos e as verdades sobre o DIU?

Quem nunca ouviu essas perguntas por aí?

então vamos esclarece-las de uma vez!

Os dispositivos intrauterinos, mais conhecidos como DIUs – tem se tornado cada vez mais populares, mas seu uso ainda é cercado de mitos e dúvidas….

Em busca de uma vida livre de hormônios, muitas mulheres tem buscado conhecer mais sobre esses métodos anticoncepcionais altamente eficazes e bastante práticos, pois afinal de contas, funcionam independentemente de você!

Ou seja, não precisam que você lembre de tomar ou usar para fazer efeito!

Esse é o principal problema da pílula e de outros métodos hormonais que precisam de você, da sua lembrança, para funcionar!

Alias, fazer o efeito contraceptivo de forma independente é uma caraterística dessa classe de métodos anticoncepcionais, conhecida como LARCs – sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração.

São eles:

  • DIU de cobre

  • SIU (ou DIU) de hormônio

  • Implante subdérmico.

Sua duração varia de 3 anos – como é o caso do implante e de alguns tipos de DIU de cobre ou hormonio -, 5 anos – como o DIU de hormônio padrão e alguns modelos do de cobre –  e até 10 anos, tempo máximo de validade do T de cobre padrão.

Nesse vídeo de hoje, vou falar apenas sobre os DIUs e deixar o implante para outro momento!

A pergunta campeã quando o assunto é DIU é:

Quem nunca teve filho pode usar?

Sim, pode sim.

Em 2016, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, lançou um manual com uma série de recomendações e orientações para os profissionais de saúde, que derrubou muitos desses mitos lendários que há décadas são atribuídos os DIUS.

Uma das preocupações que levavam e ainda levam até hoje muitos profissionais a contraindicarem o uso do DIU por uma mulher que nunca teve filhos, é o risco do desenvolvimento da doença inflamatória pélvica e causa importante de infertilidade na mulher.

Por conta disso, tem muito ginecologista que ainda contraindica o uso do DIU se a mulher nunca teve filhos ou não tem parceiro fixo, o que também, vamos combinar nunca foi garantia de proteção contra nenhuma DST.

Atualmente, diversos estudos mostram que a presença do DIU em si não aumenta o risco de ter uma doença dessa.

Se a mulher for contaminada por uma doença sexualmente transmissível, tipo clamídea ou gonorreia, essas sim as principais causadoras da doença inflamatória pélvica, o risco existe, é real e independe da presença ou não do DIU.

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Expulsar ou deslocar o DIU não é algo comum acontecer, principalmente se o DIU escolhido for compatível com o tamanho uterino.

É verdade que para quem nunca teve filhos, existe uma chance um pouco maior de expulsão nos primeiros 6 meses após a inserção, por isso é que super importante estar sempre em contato com o seu médico e fazer as consultas de revisão conforme orientação do profissional!

Será que dói muito pra colocar?

Bom não vou enganar ninguém aqui e dizer que é super tranquilo e fácil inserir o DIU no consultório porque isso não é verdade, pelo menos não para todas as mulheres.

Tem umas que sentem mais dor outras menos, e isso depende mesmo é do limiar de dor de cada uma.

A minha sugestão é sempre a seguinte: se você sabe que é mais fraca pra dor, então é bom se informar bem sobre o procedimento e quais as opções que você pode ter para minimizar a dor na hora da colocação.

O que não é legal é você ser pega de surpresa na hora, afinal isso não é para ser uma sessão de tortura!

A lista de contraindicações é pequena, tanto para o DIU de cobre quanto para o de hormônio.

Gravidez em curso, infecção pós parto ou pós aborto, anormalidades uterinas, miomas que afetam a parte mais interna do útero, câncer de colo de útero, presença de DST, AIDS avançada, são alguns exemplos.

No caso especifico do DIU de hormônio, o antecedente pessoal de câncer de mama é contraindicação formal ao uso.

Mulheres com história familiar da doença tem contraindicação relativa e devem ser avaliadas quanto ao risco e beneficio.

Quanto a eficácia, todos são muito parecidos: 99,9%, 99,8% de proteção.

Como falei antes, como funcionam independentemente da sua vontade ou lembrança, são até mais eficazes do que a pílula e outros métodos hormonais quando falamos do uso típico, aquele do dia-a-dia, por que para esses métodos funcionarem direito é preciso contar com a sua ação.

E isso pode ser um problema para muitas mulheres.

Portanto, minha amiga, conte sempre com a ajuda do seu ginecologista de confiança para te ajudar nessa decisão!

Se não concordar com a postura do profissional, busque uma segunda opinião.

O mais importante é você poder tomar a sua decisão com a orientação e a informação correta e atualizada!

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