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Usar camisinha: Porque ainda é tão difícil?

Que usar a camisinha em todas as relações sexuais é importante, acho que todo mundo sabe.

Então por que tem tanta gente que não usa ou acaba deixando de lado? Por que o hábito de usar regularmente a camisinha ainda é tão difícil?

Eu sempre falo isso por aqui e falarei sempre: só a camisinha (masculina ou feminina) é capaz de fazer a dupla proteção, agindo muito bem na prevenção da gravidez e das infecções sexualmente transmissíveis.

E ao mesmo tempo!

Usar camisinha: Porque ainda é tão difícil?

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Mesmo sabendo de tamanha importância, tem muita, muita gente que simplesmente não usa ou acaba deixando de lado depois que entra numa relação amorosa mais estável.

Por que isso acontece?

É certo que não existe uma única resposta para uma pergunta tão complexa, mas não tenho dúvidas que as barreiras culturais e de gênero tem uma enorme influência.

O tabu do sexo, a falta de informação e de conhecimento sobre o corpo e suas reações, a insegurança, a vergonha e o medo que algumas mulheres tem de se tocar, o constrangimento na hora de negociar o uso da camisinha com o parceiro e até mesmo a decisão de abrir mão dela quando se está numa relação estável.

Tudo isso interfere.

A nossa cultura machista também é outro ponto que merece destaque. A ideia de que a mulher é que deve ser a grande responsável pela proteção da gravidez na hora da relação, deixa muitos homens mais “relaxados” na hora de pensar em usar a camisinha.

Mas afinal, usar camisinha é responsabilidade de quem? Do homem ou da mulher?

A responsabilidade é de ambos, minha gente!!

Por acaso alguém filho faz sozinho? Só se for de fertilização ou inseminação artificial, não é mesmo? Pelos meios naturais são necessários 1 homem e 1 mulher!

E quando o assunto são as infecções sexualmente transmissíveis? Aí nem se fala!

A responsabilidade deveria ser sempre compartilhada. Dentro de uma relação consensual, homens e mulheres são igualmente responsáveis quando o assunto é evitar gravidez e a transmissão de doenças!

Viram como é difícil colocar dentro da cabeça desse povo o quanto a camisinha é importante?

Esses são só alguns exemplos dos desafios que encontramos ao falar e trabalhar com a prevenção!

Além dessas barreiras culturais, também existem outras situações que podem tornar o uso regular da camisinha ainda mais complicado. Querem ver?

O QUE FAZER QUANDO A CAMISINHA DÁ ALERGIA?

Tem muita gente que não usa camisinha com esse argumento: sou alérgico(a) por isso não posso usar.

A alergia ao látex é bem rara, sabiam?

O que a maior parte das pessoas que se dizem alérgicas ao látex tem é uma reação ao lubrificante da camisinha, aquele que já vem nela de fábrica. Não é uma alergia ao material da camisinha em si. Só uma minoria sofre com esse problema.

A outra parte que também diz a mesma coisa não tem nada, é mais uma desculpa para não usar mesmo!

Mesmo para as pessoas que verdadeiramente sofrem com alergias ao látex e/ou lubrificante também existe solução, querem ver?

A camisinha feminina pode ser uma ótima opção! Feita de poliuretano (um material plástico) é perfeita para quem tem alergia ao látex e quer se proteger. Também facilita a prática do sexo oral protegido (falarei da importância disso daqui a pouco), além de não depender da ereção do homem para colocação!

Também existem as versões masculinas desse mesmo tipo. Isso resolve o problema dos alérgicos ao látex!

No meu ver, a principal desvantagem é o custo. Ambas são bem mais caras do que a tradicional masculina, de látex.

Você deve estar pensando: mas e se a alergia não for ao látex e sim ao lubrificante da camisinha?

Calma, pois também tem solução!

Nesse caso, você pode usar uma camisinha de látex mas sem o lubrificante que vem de fábrica e usar um lubrificante extra, a base de água na hora que for utiliza-la.

Como nem tudo é perfeito, se você fizer parte do raríssimo grupo que tem alergia as duas coisas juntas (látex + lubrificante) a situação ficará mais complicada. Torça para quem lancem logo a versão de poliuretano sem lubrificante!!

Viram? O que não pode é usar a alergia como desculpa para não usar camisinha!

SEXO ORAL TAMBÉM TRANSMITE DOENÇA?

Acho que todo mundo sabe da importância da camisinha para penetração vaginal e/ou anal, mas e a prática do sexo oral? Também precisa de proteção?

Sim, precisa! O sexo oral sem proteção também é capaz de transmitir infecções sexualmente transmissíveis: hepatite, sífilis, gonorreia, HIV, herpes e HPV são apenas exemplos.

Sabiam que o número de casos de câncer de boca e garganta cresceram muitos nos últimos anos, principalmente entre os homens heterossexuais? E um dos fatores é exatamente a contaminação pelo HPV feito no sexo oral sem proteção! Eu falei sobre isso em uma entrevista que dei no ano passado!

Muita gente pensa que é só o pênis que precisa de proteção na hora de fazer ou receber o sexo oral. E isso é um grande engano.

A camisinha é necessária no sexo oral tanto nas relações hetero como nas homossexuais. Quando é a mulher que recebe o sexo oral, independente de quem faça a proteção também é importante!

Como ainda não inventaram uma “camisinha de língua” que tenha a função de proteção, a solução pode ser usar a camisinha feminina ou fazer um recorte na camisinha masculina ou ainda usar um papel filme, daqueles usados para embalar alimentos.

Dessa forma a proteção estará garantida para quem recebe e para quem faz!

 

E O QUE É STEALTHING?

Essa é uma prática perigosa que vem crescendo principalmente entre os jovens: Stealthing

Traduzindo para o Português seria algo como “dissimulação”, mas é bem pior do que isso.

No Stealthing, a relação começa de forma protegida com o parceiro usando camisinha – pois essa era a condição ao começar o ato – mas durante a transa por achar que o direito de não querer usar, o parceiro tira a camisinha voluntariamente e por conta própria, sem que a outra pessoa saiba ou pior ainda, sem que concorde com isso!

Se a ação não for percebida a tempo, o ato pode continuar e até terminar de forma desprotegida. Olha só que absurdo de situação! Imaginem o risco que ambos correm com isso?

Gravidez indesejada e contaminação por uma infecção sexualmente transmissível são as potenciais consequências diretas, mas o que falar sobre a parte emocional?

Apesar da relação sexual ter começado de forma consensual, um ato desses pode ser encarado como uma violência e como tal também ser passível de consequências jurídicas. Que fique claro.

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