E atenção meninas, para o que eu vou dizer agora porque é muito importante: se você for uma mulher que gosta de transar com outras mulheres – não necessariamente de forma exclusiva, pode gostar de homens também ou já ter transado com algum – sabia que a relação sexual entre mulheres também precisa de proteção?
Pode parecer meio óbvio para algumas, mas para outras não. Por mais que o risco de engravidar seja zero, a relação sexual entre mulheres também deve ser feita com proteção, ainda que você esteja em uma relação monogâmica.
E sabe por quê?
Muitas mulheres que fazem sexo com mulheres acreditam que, por não acontecer necessariamente a penetração vaginal ou anal e ficarem somente nas carícias, toques, sexo oral e fricção entre suas vulvas e vaginais, que estarão menos vulneráveis a contaminação pelas doenças sexualmente transmissíveis.
Só que isso não é verdade!
Foi exatamente isso o que o Boletim Epidemiológico HIV AIDS 2018 mostrou: o Brasil vive uma nova epidemia do vírus a AIDS entre os jovens de 19 a 24 anos! A pesquisa também mostra um aumento significativo de doenças como a gonorreia e a sífilis.
HIV, HPV, herpes, gonorreia e sífilis são exemplos de DST´s que podem ser transmitidas através do sexo oral, uma prática comum e corriqueira no sexo entre elas.
Técnicas Avançadas para Conseguir (ou Turbinar) o Orgasmo – Garanta meu treinamento online agora!
Isso sem falar naquelas que compartilham vibradores e dildos – um tipo de prótese com textura, formato e consistência semelhante a um pênis – sem proteção com outras mulheres e acabam expostas a contaminação por uma DST.
Eu sei que falar sobre isso pode não ser nada fácil, meninas, nem mesmo com o Ginecologista, por incrível que pareça.
Muitas não se sentem à vontade para falar sobre sua orientação ou preferências sexuais com o seu médico, ficam sem graça ou são mais tímidas.
Às vezes, o próprio profissional não dá muita abertura para esse tipo de conversa, não pergunta diretamente e ainda acaba pressupondo uma heterossexualidade que não existe!
Tudo fica mais difícil!
Já ouvi diversos relatos das minhas clientes que gostam de transar com outras mulheres sobre o quanto é difícil se sentir à vontade para falar sobre isso com alguns médicos.
Reclamam que a consulta costuma ficar em torno da contracepção, sobre o método ela usa e se diz que não usa tenta induzi-la a escolher algum sem antes perguntar se ela precisa ou não!
Em alguns casos, chegam a tratá-las como virgens e nem examinam! Pode isso?
A dificuldade em abordar e falar abertamente sobre a vida sexual dessas mulheres, pode dificultar muito na hora de orientar e informar sobre os cuidados que elas precisam ter com a saúde. E não é só sobre DST que eu falo não!
A consulta ginecológica também serve para isso! Você não precisa ir ao médico só para resolver questões sobre sua vida sexual e prevenção de DST.
Todas nós mulheres – homo, bi ou heterossexuais – também precisamos colher um preventivo, fazer um exame clinico das mamas, além de outros exames como a mamografia (se já tiver idade pra isso), a ultrassonografia, exames de sangue e o que mais precisar de acordo com a avaliação médica.
Não dá para esquecer que mesmo que goste de transar com mulher, você continua sendo mulher com corpo de mulher!
Ou seja, existem algumas condições e doenças ginecológicas – como a endometriose, câncer de mama, de colo de útero, miomas e pólipos uterinos – que não estão nem aí para a sua orientação ou preferência sexual. E podem pegar você de jeito!
Mas voltando ao nosso assunto – os cuidados necessários no sexo entre as mulheres – darei algumas dicas pra você anotar e colocar em prática! E é pra já!
-
Na hora da relação, usar a camisinha feminina ainda tão pouco falada hoje em dia pode ser uma ótima opção de proteção, tanto na hora da penetração com o dedo, dildo ou vibrador, como também para o sexo oral;
-
Fazer um recorte retangular na camisinha masculina ou então em um papel filme (daqueles de cozinha) para colocar na frente da vulva na hora do oral, também é uma opção adaptada;
-
Uso de dedeiras ou luvas de látex para os carinhos mais íntimos na vagina ou no ânus;
-
Ao compartilhar dildos ou vibradores com sua parceira, não esqueça de colocar a camisinha e troca-la antes de passa-lo para a outra!
-
Ah! E deixe sempre as unhas bem aparadas, para não machucá- la! Lembre-se que o contato direto com o sangue pode aumentar a chance de contaminação por uma DST
Com esses cuidados, você pode curtir muito mais e se entregar ao prazer junto com quem escolheu para estar ao seu lado!
Sente dor para iniciar a penetração vaginal? Baixe meu Ebook agora!
Gostaria de Turbinar o Orgasmo? Garanta meu treinamento online agora!